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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Racismo é burrice

E mais uma vez tivemos um caso de racismo no futebol. O jogador Daniel Alves, do Barcelona e da seleção brasileira foi alvo de uma banana arremessada pela torcida do Villareal, numa clara manifestação de racismo, em jogo válido pelo campeonato espanhol. Sem deixar se abater, o lateral do time catalão, que estava se preparando para bater um escanteio, pegou a banana no chão, descascou, comeu e seguiu jogando. Foi uma resposta sutil a mais uma atitude idiota e imbecil dessas pessoas ridículas que se acham superiores por causa de cor de pele.

E logo logo se espalhou pela internet um campanha contra o racismo, a começar com a hastag #somostodosmacacos criada pelo companheiro de Barcelona e Seleção Brasileira Neymar, que também já foi alvo de racismo na Espanha.
Vários artistas postaram fotos comendo banana. Até a presidenta Dilma se manifestou em rede social, elogiando a atitude do jogador.

Até quando vamos sofrer esse tipo de agressão em pleno século 21? É impressionante como é vazia e pequena a cabeça dessas pessoas... Não importa a classe social, são pessoas doentes de espírito, sem Deus no coração. É revoltante que atitudes como essas se repitam quase toda semana, seja aqui no Brasil ou lá fora.
Enquanto as autoridades competentes não tomarem atitudes mais enérgicas, essas situações vão voltar a se repetir. 
Racismo é burrice e pelo menos aqui é crime e tem que ser punido com rigor. 

A música a seguir foi composta há muito tempo atrás pelo artista Gabriel, o Pensador, mas ainda é muito atual, porque infelizmente o racismo não envelhece e morre com o passar do tempo, as pessoas ainda pensam com as cabeças de anos atrás, quando se escravizava um povo por causa da pele diferente.
Prestem atenção na letra:


Racismo é burrice - Gabriel O Pensador


Salve, meus irmãos africanos e lusitanos
Do outro lado do oceano
"O Atlântico é pequeno pra nos separar
Porque o sangue é mais forte que a água do mar"

Racismo, preconceito e discriminação em geral
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá
Para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente, infelizmente
Preconceitos mil
De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente
Esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão
Na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral

Racismo é burrice

Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O que que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco
Aliás, branco no Brasil é difícil
Porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial


Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final
Faça uma lavagem cerebral

Racismo é burrice

Negro e nordestino constróem seu chão
Trabalhador da construção civil, conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento
Ou o que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia
Graças ao negro, ao nordestino e a todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
O Juiz Lalau ou o PC Farias
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que o preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome
Sabe como é:
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Quero ver essa música você aprender e fazer
A lavagem cerebral

Racismo é burrice

O racismo é burrice, mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não para pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da "elite"
Não participe
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice

Racismo é burrice

E se você é mais um burro, não me leve a mal
É hora de fazer uma lavagem cerebral
Mas isso é compromisso seu
Eu nem vou me meter
Quem vai lavar a sua mente não sou eu
É você

Pra terminar, um texto do jornalista Gustavo Poli sobre mais um caso deprimente de racismo no futebol:


"E hoje... todos nos chamamos Daniel Alves. Todos temos pele mulata, olhos claros e cabelo pixaim. Todos nascemos na Bahia - com sangue negro, branco e índio a correr pelas veias. E todos comemos a banana metafórica lançada no chão.
Essa banana é o Brasil viajando no tempo e no espaço. Comer o racismo e metaforicamente descomê-lo com a melhor das ironias - é esse o Brasil moleque, o Brasil bailarino - capaz de driblar num espaço de guardanapo, de sambar na cara do velho mundo, capaz de superfaturar estádios, metrôs e refinarias, de produzir mensalões e mensalinhos... mas incapaz... ou quase sempre incapaz de aceitar a intolerância.
A intolerância nos agride mais que a corrupção. No Brasil se fala português com açúcar - escreveu Eça de Queiroz. Somos dóceis, somos ternos - e preferimos ser. Nossos pecados são disfarçados - e é bom que assim seja. Desprezamos o alcaguete mais do que o criminoso. Precisamos de leis para impedir que existam elevadores sociais e de serviço - mas não admitimos a humilhação pública. Não admitimos o lançamento de banana.
Podemos ser a PM subindo o morro, podemos ser o tráfico atirando pra baixo... mas, quase sempre, somos o beijinho no ombro, a mão que afaga aqui e afana ali - mas não a que apedreja.
Vamos comer essa banana como Oswald de Andrade. Comê-la, digeri-la e transformá-la. Hoje somos todos macacos.
Eu, você, o Neymar, o político, a presidente, o ministro, o empresário, o trabalhador, o senhor, a senhora, o presidiário, o ator, o ladrão, o policial, o bombeiro, o deputado de direita, o vereador de esquerda, o padeiro, o gari, o motorista, o preto, o branco, o azul, o cor-de-rosa.

Texto: Yes, queremos bananas
Gustavo Poli











domingo, 27 de abril de 2014

São João XXIII e São João Paulo II, rogai por nós

Hoje, dia 27 de abril de 2014 é um dia especial para a Igreja Católica no mundo. Os papas João XXIII e João Paulo II foram canonizados e oficialmente santos, apesar de já serem no coração de todo católico, pelo que eles fizeram a frente da Igreja.

"Declaramos e definimos como santos os beatos João XXIII e João Paulo II e os inscrevemos no Catálogo dos Santos, e estabelecemos que em toda a Igreja sejam devotamente honrados entre os Santos", foi a fórmula pronunciada em latim pelo Papa Francisco, na manhã de hoje na Praça São Pedro, no Vaticano.
O Papa emérito, Bento XVI, também participou da cerimônia, acompanhada por, segundo fontes da polícia italiana, 800 mil pessoas.



João XIII, ou Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte, 25 de novembro de 1881 — Vaticano, 3 de junho de 1963) foi Papa de 28 de outubro de 1958 até à data da sua morte. Pertencia à Ordem Franciscana Secular (OFS) e escolheu como lema papal: Obediência e Paz.

Sendo um sacerdote católico desde 1904, ele iniciou a sua vida sacerdotal em Itália, onde foi secretário particular do bispo de Bérgamo D. Giacomo Radini-Tedeschi (1905-1914), professor do Seminário de Bérgamo e estudioso da vida e obra de São Carlos Borromeu, capelão militar doExército italiano durante a Primeira Guerra Mundial e presidente italiano do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé" (1921-1925). Em 1925, sendo já um arcebispo-titular, iniciou-se a sua longa carreira diplomática, onde o levou à Bulgária como visitador apostólico (1925-1935), à Grécia e Turquia como delegado apostólico (1935-1944) e à França como núncio apostólico (1944-1953). Em todos estes países, ele destacou-se pela sua enorme capacidade conciliadora, pela sua maneira simples e sincera de diálogo, pelo seu empenho ecuménico e pela sua bondade corajosa em salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1953, foi nomeado cardeal e Patriarca de Veneza.

Foi eleito Papa no dia 28 de outubro de 1958. Considerado inicialmente um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XII,4 ele convocou, para surpresa de muitos, o Concílio Vaticano II, que visava a renovação da Igreja e à formulação de uma nova forma de explicar pastoralmente adoutrina católica ao mundo moderno. No seu curto pontificado de cinco anos escreveu oito encíclicas, sendo as principais a Mater et Magistra(Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris (Paz na Terra).

Devido à sua bondade, simpatia, sorriso, jovialidade e simplicidade, João XXIII era aclamado e elogiado mundialmente como o "Papa bom" ou o "Papa da bondade".Mas, mesmo assim, vários grupos minoritários de católicos tradicionalistas acusavam-no de ser maçom, radical esquerdista e herege modernista por ter convocado o Concílio Vaticano II e promovido a liberdade religiosa e o ecumenismo. Ele foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de Setembro de 2000. É considerado o patrono dos delegados pontifícios e a sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de Outubro.




João Paulo II, ou Karol Józef Wojtyła, 18 de maio de 1920 — 2 de abril de 2005) foi o papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 16 de Outubro de 1978 até a sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história; depois dos papas São Pedro, que reinou por cerca de trinta e sete anos, e Pio IX, que reinou por trinta e um anos. Foi o único Papa eslavo e polaco até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o neerlandês Papa Adriano VI em 1522.

João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. Teve um papel fundamental para o fim do comunismo na Polónia e talvez em toda a Europa, bem como significante na melhora das relações da Igreja Católica com o judaísmo, Islã, Igreja Ortodoxa,religiões orientais e a Comunhão Anglicana. Apesar de ter sido criticado por sua oposição à contracepção e a ordenação de mulheres, bem como o apoio ao Concílio Vaticano II e sua reforma das missas, também foi elogiado.
Foi um dos líderes que mais viajaram na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado. Sabia se expressar em italiano, francês,alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata,esperanto, grego clássico e latim, além do polaco, sua língua materna. Como parte de sua ênfase especial na vocação universal à santidade, beatificou 1340 pessoas e canonizou 483 santos, quantidade maior que todos os seus predecessores juntos pelos cinco séculos passados. Em 2 de abril de 2005, faleceu devido a sua saúde débil e o agravamento da doença de Parkinson. Em 19 de Dezembro de 2009 João Paulo II foi proclamado "Venerável" pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI. Foi proclamado Beato em 1 de Maio de 2011 pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro no Vaticano.

Esteve no Brasil por três ocasiões. 

Na primeira, chegou ao meio-dia de 30 de junho de 1980, foi recebido pelo general João Batista Figueiredo, percorreu treze cidades em apenas doze dias, percorrendo um total de 30 000 quilômetros. Durante 12 dias João Paulo II percorreu as cidades de Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória, Aparecida, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Recife, Salvador, Belém, Teresina e Fortaleza. Essa visita foi marcada pela expectativa dos brasileiros em receber pela primeira vez um Papa no país e pela beatificação do jesuíta espanhol José de Anchieta, fundador da cidade de São Paulo. O Papa participou do X Congresso Eucarístico Nacional, realizado entre 30 de junho a 12 de julho 1980, em Fortaleza, no Ceará. Durante a visita, bancos e repartições públicas fecharam, teatros atrasaram os espetáculos e os esquemas rodoviários foram alterados. Essa foi uma das maiores movimentações populares já registradas no Brasil. Em pleno regime militar, defendeu a justiça social, liberdade sindical, reforma agrária, direitos humanos e educação sexual. Mas também condenou a Teologia da Libertação e o aborto. Destacou-se, na primeira visita, a música "A bênção, João de Deus", composta para a ocasião por Péricles de Barros.
A segunda visita foi entre 12 e 21 de outubro de 1991, sendo recebido em Brasília pelo então presidente Fernando Collor de Mello, visitou a Irmã Dulce, em Salvador, percorreu dez capitais e fez 31 pronunciamentos, beatificou Madre Paulina e na ocasião para um público de 60 mil pessoas, o papa afirmou durante a homilia: "Soube ela converter todas as suas palavras e ações num contínuo ato de louvor a Deus. Sua conformidade com a vontade de Deus levou-a a uma constante renúncia de si mesma, não recusando qualquer sacrifício para cumprir os desígnios divinos". O Papa abordou a questão indígena, a reprovação do uso de anticoncepcionais, o problema da divisão de terras, a família e a condenação do divórcio. A visita também foi marcada pelo fato de um menino de rua de 12 anos, descalço e vestido humildemente, ter ultrapassado barreira de segurança, em Goiânia, e ter se jogado nos braços do Papa, que retribuiu o carinho com um longo abraço.
Na terceira passagem, entre 2 e 6 de outubro de 1997, foi recebido pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Nessa visita o Papa participou do II Encontro Mundial com as Famílias, realizado na cidade do Rio de Janeiro, ficando por quatro dias na cidade. Em seus discursos, João Paulo II condenou o divórcio, o aborto e os métodos contraceptivos. Ele abençoou o Rio de Janeiro aos pés do Cristo Redentor.
Em visita à cidade do Rio de Janeiro declarou: "Se Deus é brasileiro, o papa é carioca".
Nas três visitas oficiais de João Paulo II ao Brasil, tanto o Vaticano como os Correios editaram selos comemorativos para homenagear a passagem do pontífice no país. Ao todo foram impressos oito selos pela Casa da Moeda do Brasil. Um deles em homenagem póstuma, em 2005.

João Paulo II criou a Jornada Mundial da Juventude em 1984 com a intenção de aproximar os jovens católicos de todas as partes do mundo a se reunirem para celebrar a fé. Estes encontros de uma semana da juventude ocorrem a cada dois ou três anos, atraindo centenas de milhares de jovens, que vão para cantar, festejar, passar bons momentos e aprofundar a sua fé. 




Ao Papa italiano foi atribuída em 2000 a cura da religiosa italiana Caterina Capitani, que esteve a ponto de morrer por uma perfuração gástrica hemorrágica com fístula externa e peritonite aguda. Ela conta que, após pedir um milagre a João XXIII, conseguiu sobreviver.

Já ao Papa polonês são atribuídas centenas de milagres, embora para sua beatificação, em 2011, tenha sido imprescindível o caso da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria de Parkinson (a mesma doença que João Paulo II tinha) e cuja cura, de acordo com os médicos externos convocados pelo Vaticano, “carece de explicação científica”.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/João_XXIII
http://pt.wikipedia.org/João_Paulo_II
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/04/joao-paulo-ii-e-joao-xxiii-se-tornam-santos-neste-domingo.html


sábado, 26 de abril de 2014

A amizade é tudo

FRASES SOBRE A AMIZADE



"A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades."


Millôr Fernandes

"Não é amigo aquele que alardeia a amizade: é traficante; a amizade sente-se, não se diz."

Machado de Assis

"Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa amizade."

Marquês de Maricá

"A felicidade de um amigo deleita-nos. Enriquece-nos. Não nos tira nada. Caso a amizade sofra com isso, é porque não existe."

Jean Cocteau

"Nunca foi um bom amigo quem por pouco quebrou a amizade." 

Provérbio popular

"Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto."

Francis Bacon

"Entre amigos as frequentes censuras afastam a amizade."

Confúcio

"Os amigos têm tudo em comum, e a amizade é a igualdade."

Pitágoras

"Poucas amizades subsistiriam se cada um soubesse aquilo que o amigo diz de si nas suas costas."

Blaise Pascal

"Não há amigos, apenas há momentos de amizade."

Jules Renard

"O «tête-à-tête» da verdadeira amizade só existe entre um homem e uma mulher. A mulher é o amigo natural do homem. Dois homens raramente se estimam verdadeiramente."

Ramalho Ortigão

"A amizade é um amor que nunca morre."

Mario Quintana

"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade." 

Confúcio

"Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos."

Mario Quintana

"A gente não faz amigos, reconhece-os."

desconhecido

"Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só."

Amyr Klink

"Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos."

Sócrates

"A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor."

Joseph Addison

"O silêncio é um amigo que nunca trai."

Confúcio

"A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro."

Platão

"A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas."

Carlos Drummond de Andrade

"O que é um amigo? Uma única alma habitando dois corpos."

Aristóteles

"A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas."

Francis Bacon

"O amigo é a resposta aos teus desejos. Mas não o procures para matar o tempo! Procura-o sempre para as horas vivas. Porque ele deve preencher a tua necessidade, mas não o teu vazio."

Khalil Gibran

"A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada. De terminar com ela, também."

Oscar Wilde

"Amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e, mesmo assim, ainda gosta de você."

Kim Hubbard

"Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto."

Provérbio Chinês

"A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir o que se diz."

George Eliot

"Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos."

Miguel Unamuno

"No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos."

Martin Luther King

"Um irmão pode não ser um amigo, mas um amigo será sempre um irmão."

Benjamin Franklin

"A amizade é , acima de tudo, certeza – é isso que a distingue do amor."

Marguerite Yourcenar

"Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos."

Elmer G. Letterman

"Todas as riquezas do mundo não valem um bom amigo."
Voltaire


"A amizade é semelhante a um bom café; uma vez frio, não se aquece sem perder bastante do primeiro sabor."


Immanuel Kant

"O amigo deve ser como o dinheiro, cujo valor já conhecemos antes de termos necessidade dele."

Sócrates

"Quem perde seus bens perde muito; quem perde um amigo perde mais; mas quem perde a coragem perde tudo."

Miguel de Cervantes

"As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável."

Madre Teresa de Calcuta

"A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos."

Honoré de Balzac

"Toda a gente é capaz de sentir os sofrimentos de um amigo. Ver com agrado os seus êxitos exige uma natureza muito delicada."

Oscar Wilde

"Devemos nos comportar com os nossos amigos do mesmo modo que gostaríamos que eles se comportassem conosco."

Aristóteles

"Repreende o amigo em segredo e elogia-o em público."

Leonardo da Vinci

"Não te esqueças que os estranhos são amigos que ainda não conheces."

Abraham Lincoln

"Guarda teu amigo sob a chave de tua própria vida."

William Shakespeare

"A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delícia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você."

Ralph Waldo Emerson

"Amigo é aquele diante de quem podemos pensar em voz alta."

Ellen G. White

"Não há amizade, que por mais profunda que seja, que resista a uma série de canalhices."

Jô Soares

"Alguns pensam que para se ser amigo basta querê-lo, como se para se estar são bastasse desejar a saúde..."

Aristóteles

"Onde quer que nos encontremos, são os nossos amigos que constituem o nosso mundo."

William James

"Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos."

Antoine de Saint-Exupéry

"Muitas vezes não temos tempo para dedicar aos amigos, mas para os inimigos temos todo o tempo do mundo!"
Leon Uris



"AMIGO É COISA PRA SE GUARDAR, DO LADO ESQUERDO DO PEITO, PERTO DO CORAÇÃO..."

Fonte:
http://pensador.uol.com.br/frases_de_amizade/

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Imagina na Copa

Sempre fui um apaixonado por futebol. Não com a bola nos pés, Deus não me deu esse dom, matar a bola, acho que nem com um revólver, a coisa é tensa mesmo. Mas sempre fui um admirador do esporte bretão, no ápice do meu vício futebolístico, assistia até Série A3 do campeonato paulista pela Rede Vida!

Atualmente esse vício diminuiu bastante, só se resumindo a assistir o meu time do coração (Fluminense, para quem ainda não sabe) e outros jogos que o interessam direta ou indiretamente.

Confesso, fiquei muito feliz pelo Brasil ser escolhido como sede da Copa. Um sonho ver um jogo do Mundial ao vivo, na arquibancada do Maracanã, nem precisava ser do Brasil, qualquer um estaria valendo.

Não consegui ainda adquirir ingresso, tá difícil, mas tive um gostinho ao assistir um jogo da Copa das Confederações, naquele animado Espanha 10x0 Taiti.

Porém, o modo como essa Copa tem sido conduzida tem me deixado muito triste. E logicamente, envergonhado, por soltar fogos pelo fato do país ser escolhido, e compactuar, mesmo indiretamente dessa vergonha toda.

Tá tudo errado na organização desse mundial. A começar pela escolha do presidente da CBF para ser manda-chuva do COL (Comitê Organizador Local). Como assim? O cara não consegue organizar nem o campeonato daqui de dentro, como fazer uma competição tão grande como uma Copa do Mundo.

E outro absurdo, o maior de todos: os lucros da Copa indo tudo para o seu bolso. Absurdo! Um caminhão de dinheiro público usados para construir ou reformar 12 estádios, uma grande farra com o nosso dinheiro e o lucro vai para o bolso de quem menos fez pelo nosso futebol. O justo seria TODO o lucro voltar para os cofres públicos, mas isso no país da maracutaia, mensalões e propinas seria pedir demais...

Pois bem... Tivemos sete anos para preparar tudo. A Fifa queria 8 estádios, o COL bateu o pé e exigiu 12 sedes, alegando o tamanho continental do país. Ficaram mesmo nas 12. E que desperdício de dinheiro para construir esses estádios... Alguns elefantes brancos, arenas no meio do pantanal, na floresta amazônica, pra que? Pra comer mais e mais dinheiro... Reformas que custaram quase o preço de três estádios, como o Maracanã e o Mané Garrincha. E a mobilidade urbana? Zero! O legado para a população? Zero! E quem paga a conta, a enorme conta da Copa do Mundo no Brasil? Quem? Quem?
Cadê meu nariz de palhaço, eu mereço! Comemorei a escolha e estou muito, mais muito envergonhado de ter apoiado essa sandice, esse absurdo!

Vamos ter estádios novos, lindíssimos, confortáveis. Mas continuaremos sem estradas, sem hospitais, com aeroportos sucateados, sem segurança, e sem dinheiro para investir nisso tudo. Porque a conta está enorme e eles, COL, Fifa, CBF, vão embolsar milhões e milhões de reais e nada, absolutamente nada será repassado de volta aos cofres públicos. Se bem que, o dinheiro voltar para os cofres públicos não é garantia de nada. Tem muito mensalão, auxílio-deputado, auxílio-senador e viagens presidenciais, cartão corporativos para serem alimentados em Brasília. 

Amarga rotina de ser brasileiro, sem nenhum orgulho, sem nenhum amor...

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O Evangelho de Jesus Cristo

No Novo Testamento encontram os quatro evangelhos, que foram escolhidos para formar o Novo Testamento por serem os mais representativos para as comunidades cristãs espalhadas no Império Romano. Desde o início sempre se preferiu falar em “evangelho” no singular, mesmo quando ele queria expressar os livros (4 evangelhos). Era assim designado porque eles traziam o mesmo “alegre anúncio” proclamado por “Jesus Cristo o filho de Deus” e que era divulgado oralmente nas comunidades nascentes. Mais adiante é que foi usado o nome de cada evangelista para indicar os quatro livros: Evangelho segundo Mateus, Evangelho segundo Marcos, Evangelho segundo Lucas e Evangelho segundo João. A mensagem era indivisa, mas chamavam atenção para a forma particular de cada autor, os coloridos que cada um deu ao texto. Salientou-se o conteúdo valorizado por todos os evangelistas, a forma de apresentação o uso da língua etc.., então a partir deste momento começou-se falar em evangelho no plural.

Os evangelhos são quatro: Mateus, Marcos, Lucas e João. A particularidade dos evangelhos é que falam expressamente de Jesus, dos seus ensinamentos e atividades. Por outro lado a intenção deles não é escrever uma biografia, no sentido moderno da palavra. Cada um tem, com destinatários específicos, a meta de enfatizar certos aspectos da vida de Cristo, transmitindo sua mensagem.

O que os evangelistas destacam da vida de Jesus:

De modo sucinto podemos destacar:
Mateus enfatiza as profecias, pois querem transmitir aos judeus que Jesus é o Messias prometido.
Marcos, provavelmente o mais antigo, coloca a ênfase nas ações de Jesus e seu público pode ter sido os romanos.
Lucas, escrito para os não-judeus, os gentios, sublinha a misericórdia divina, demonstrada através da salvação trazida por Cristo especialmente para os excluídos.
João é muito mais teológico, tendo sido escrito para os convertidos. Foi o último evangelho (escrito por volta do ano 100 depois de Cristo) e não repete muitas coisas já conhecidas pelos cristãos graças aos outros evangelhos.

Em relação aos autores, Mateus e João conviveram com Cristo, pois eram apóstolos. Marcos era um discípulo de Paulo. Lucas era companheiro de Paulo e escreveu também o Atos dos Apóstolos.

Quantos as diferenças entre eles podemos ainda salientar a época em que foram escritos: Marcos foi o primeiro em 64 d.C; Mateus em 75/80 dC.; Lucas 80 dC; e João 95 d.C. O momento político da época de cada um torna o texto diferente entre um e outro.

Outro aspecto importante que caracteriza as diferenças entre eles são o tipo de comunidades e local no Império Romano.

O Evangelho de Marcos foi escrito em Roma para os gentios em particular os pagãos do mundo Romano

O Evangelho de Mateus foi escrito em Jerusalém para cristãos vindos do Judaísmo.

O Evangelho de Lucas foi escrito em Antioquia para cristãos de cultura helênica das comunidades paulinas

O Evangelho de João foi escrito em Éfeso para cristão vindo do mundo grego romano.

Em conclusão:

A partir da apresentação dos evangelhos Jesus não é somente o anúncio, mas ele é o primeiro que divulga e apresenta o Evangelho. Jesus se auto apresenta como “o evangelho de Deus”, em outras palavras a “boa nova” que Deus apresenta ao mundo através dele seu filho. A Lei e os Profetas do Antigo Testamento chegaram até o anúncio de João Batista. A partir do Batismo de Jesus por João é anunciado a Boa Nova do Reino de Céus, e todos se esforçam a ele pertencer mesmo com violência. (Lc 16,16).

E porque outros "evangelhos" que apareceram não entraram na Bíblia? Porque a Igreja depois de uma profunda análise dos textos, concluiu que não foram "inspirados" por Deus e portanto ficaram de fora. Eis a cronologia dos fatos:

70 - Perseguição do Império Romano contra os cristãos.
144 - Marcião Propõe um cânone com apenas o Evangelho de Lucas e dez cartas de Paulo.
175 - Taciano propõe o Diassênteron, uma versão condensada dos Evangelhos.
325 - O Concílio de Nicéia faz uma primeira separação de Evangelhos Canônicos e Apócrifos.
363 - O Novo Testamento é oficialmente reconhecido como canônico, com exceção do Apocalipse.
397 - O Concílio de Cartago decide a reincorporarão do Apocalipse
1947- Achado o Rolo do Mar Morto
- Na perseguição dos Romanos contra os cristãos a Bíblia foi escondida nas cavernas, logo após Roma ter liberado o Cristianismo, só foi achada parte dos livros que foram escondido.
- Em 144 já se falava em declarar alguns livros com o termo de especiais porque eram inspirado por Deus (Canônicos).
- Mas só no ano de 325 é feita a primeira separação dos livros que são inspirados por Deus e de inspiração humana, pois acreditavam que o povo não conseguiria distinguir.
- Após alguns anos é feita uma nova seleção incluindo o novo testamento, com exceção do Apocalipse.
- Alguns anos depois dão o braço a torcer, e recolocam o livro do Apocalipse na Bíblia, (que tinham declarado como não inspirado).
- Em 363 foi Oficializado a Bíblia com os livros que nela tem existente 
- 1455 a Bíblia foi o primeiro livro a ser imprenso
- E em 1947, foi achado os outros livros que no ano de 70d.c. foi escondido por causa da perseguição dos Romano contra os cristãos.
- Portanto alguns Apócrifos são originais da Bíblia.

Outro motivo:

Os livros que foram denominados não inspirado por Deus, não foram retirados por serem falsos ou heréticos, proibidos... e sim por que acreditavam que o povo não conseguiria distinguir, eles são um livro de historia ou geografia, não serve para edificação espiritual em Jesus e mais para conhecimento. Muitos deles são diário de cotidiano da Época.

Fontes:

http://www.abiblia.org/ver.php?id=6807#.U1KjbfldU-4
http://misteriosnaweb.blogspot.com.br/2008/03/porque-os-evangelhos-apcrifos-no-fazem.html

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A verdadeira história de São Jorge

Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge de Anicii. Filho de pais cristãos, converteu-se a Cristo ainda na infância, quando passou a temer a Deus e a crer em Jesus como seu único e suficiente salvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Tendo ingressado para o serviço militar, distinguiu-se por sua inteligência, coragem, capacidade organizativa, força física e porte nobre. Foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade.

Tantas qualidades chamaram a atenção do próprio Imperador, que decidiu lhe conferir o título de Conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções. Nessa mesma época, o Imperador Diocleciano traçou planos para exterminar os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande coragem sua fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens.

Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nEle confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade." Como Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o Imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Porém, este santo homem de DEUS jamais abriu mão de suas convicções e de seu amor ao SENHOR Jesus. Todas as vezes em que foi interrogado, sempre declarou-se servo do DEUS Vivo, mantendo seu firme posicionamento de somente a Ele temer e adorar.

Em seu coração, Jorge de Capadócia discernia claramente o própósito de tudo o que lhe ocorria: “... vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Isso vos acontecerá para que deis testemunho”. (Lucas 21.12:13 – Grifo nosso). A fé deste servo de DEUS era tamanha que muitas pessoas passaram a crer em Jesus e confessa-lo como SENHOR por intermédio da pregação do jovem soldado romano. Durante seu martírio, Jorge mostrou-se tão confiante em Cristo Jesus e na obra redentora da cruz, que a própria Imperatriz alcançou a Graça da salvação eterna, ao entregar sua vida ao SENHOR. Seu testemunho de fidelidade e amor a DEUS arrebatou uma geração de incrédulos e idólatras romanos.

Por fim, Diocleciano mandou degolar o jovem e fiel discípulo de Jesus, em 23 de abril de 303. Logo a devoção a São Jorge tornou-se popular. Celebrações e petições a imagens que o representavam se espalharam pelo Oriente e, depois das Cruzadas, tiveram grande entrada no Ocidente. Além disso, muitas lendas foram se somando a sua história, inclusive aquela que diz que ele enfrentou e amansou um dragão que atormentava uma cidade...

Se você é devoto deste celebrado mártir da fé cristã, faça como ele e atribua toda honra, glória e louvor exclusivamente a Jesus Cristo, por quem Jorge de Capadócia viveu e morreu. 


Oração de São Jorge:
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos tendo pés, não me alcancem; tendo mãos, não me peguem; tendo olhos não me vejam e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça. Virgem de Nazaré me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me de todas as dores e aflições e Deus com sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.

Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

terça-feira, 22 de abril de 2014

O descobrimento do Brasil

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.

Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. 

A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária (370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha. 

Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas. 

Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.
Mas por que dizem que Cabral não descobriu o Brasil?

Na escola, a gente aprende que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil em 22 de abril de 1500. Mas ninguém conta que outro explorador poderia ter chegado antes dele e que os portugueses já teriam conhecimento dessas terras. Assim, Cabral teria feito um desvio de propósito, durante a viagem à Índia, para tomar posse das terras.

A dúvida existe até hoje, mesmo depois de muitas investigações. A hipótese mais provável é de que o português Duarte Pacheco teria chegado ao Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, em 1498. Há alguns registros sobre o fato, mas não são considerados seguros; por isso, não aprendemos isso na escola. Um deles seria o livro do próprio Pacheco de 1505, no qual faz referência à viagem.

O considerado como certo é que Pedro Álvares Cabral saiu de Lisboa no dia 9 de março de 1500 para uma viagem à Índia. Em alto-mar, no dia 22 de abril, teria visto um lugar desconhecido no meio do Oceano Atlântico e resolveu parar. Ao desembarcar, foi recepcionado pelos índios, que havia anos habitavam as terras.

Pero Vaz de Caminha, que acompanhava a viagem, anotou tudo com detalhes e escreveu uma carta ao rei de Portugal. Esse é o primeiro registro oficial sobre a Ilha de Vera Cruz, o nome que o Brasi recebeu em um primeiro momento.

Por que não aprendemos outras versões? 
O professor tem de explicar o conteúdo das aulas de maneira bem simples, para que o aluno possa entender e depois ser avaliado por meio das provas. É por isso que alguns assuntos, como fatos históricos, não podem ter mais de uma resposta. Imagine só a loucura que seria para corrigir uma prova que tivesse várias respostas.

Antes, todas as informações só podiam ser encontradas nos livros usados na escola. Hoje a tecnologia aumentou muito o acesso à informação, e a gente descobre que existem outras versões para um mesmo fato. O professor precisa estar preparado para responder a essas questões, orientando se são corretas ou não. 

Ultimamente, diversos historiadores refutam a ideia de que o Brasil tenha sido descoberto em 1500 pela esquadra liderada por Pedro Álvares Cabral. Essa revisão sobre o fato usualmente se sustenta no momento em que se destaca o grau de desenvolvimento tecnológico, o controle de informações realizado pelo governo português e a preocupação em se revisar os limites coloniais com a assinatura do Tratado de Tordesilhas.

Para compreendermos melhor essa questão é necessário que observemos alguns episódios anteriores ao anúncio das terras brasileiras. No início de 1500, a Coroa Portuguesa enviou uma expedição que deveria buscar mais um precioso carregamento de especiarias vindo de Calicute, Índia. Essa nova empreitada marítima seria liderada pelo experimente navegador Pedro Álvares Cabral e contaria com a presença do cosmógrafo Duarte Pacheco Pereira.

De acordo com alguns especialistas, Pacheco teria participado de uma expedição secreta que, em 1498, teria constatado a existência das terras brasileiras. Antes da partida, o rei Dom Manuel II organizou uma grande festividade para celebrar a ida dos bravos navegadores que se lançariam às águas do Oceano Atlântico. Depois de celebrar a partida, os navegadores se afastaram da costa africana, contrariando a tradicional rota de circunavegação daquele continente.

A ação tomada nunca teve uma clara explicação, mas se tratando de uma esquadra composta por experientes navegadores, seria no mínimo estranho se lançarem a um tipo de empreitada ausente de qualquer outra segurança. Além disso, devemos salientar que as rotas utilizadas para a navegação eram de extremo sigilo, pois garantiam a supremacia e os interesses comerciais de uma determinada nação. Dessa forma, a ideia do encontro acidental perde ainda mais força.

Os relatos dessa viagem de Cabral pelo Oceano Atlântico não fazem menção a nenhum tipo de grande dificuldade ou imprevisto. No dia 22 de março os navegadores passaram pela Ilha de Cabo Verde e, logo depois, rumaram para o oeste ao encontro do “mar longo”, nome costumeiramente dado ao Oceano Atlântico. Após um mês de viagem e aproximadamente 3600 quilômetros percorridos, os tripulantes da expedição cabralina encontraram os primeiros sinais de terra.

No dia 22 de abril de 1500, no oitavo dia da páscoa cristã, os tripulantes tiveram um primeiro contato visual com um elevado que logo ganhou o nome de Monte Pascoal. Nos relatos de Pero Vaz de Caminha, um dos integrantes da viagem, esse nome é refutado quando o “biógrafo da viagem” afirma que a região ganhou o nome de Vera Cruz. Ao longo desse mesmo relato não existe nenhuma menção sobre um possível encantamento com a “nova” descoberta.

Os navios decidiram primeiramente aportarem nas margens do Rio Frade, de onde enviaram um tradutor judeu chamado Gaspar Gama para entrar em contato com os nativos. Depois de um primeiro contato com os índios, a esquadra decidiu aportar em uma região mais segura, onde hoje se localiza o município baiano de Santa Cruz Cabrália. Em terra firme, os colonizadores lusitanos organizaram uma missa pascoal dirigida pelo Frei Henrique de Coimbra.

A celebração, que oficializou a descoberta e novas terras, cingiu a conquista material da Coroa Portuguesa e abriu caminho para mais espaço de conversão religiosa para a Igreja. Em um primeiro momento a terra ganhou o nome de Vera Cruz, mas logo foi substituído por Terra de Santa Cruz. Em uma última modificação do nome das novas terras, os colonizadores lusitanos decidiram nomeá-la como “Brasil” em face da grande disponibilidade de pau-brasil na região.

No dia 2 de maio de 1500, Pedro Álvares Cabral desmembrou a sua esquadra e partiu para as Índias. Gaspar de Lemos recebeu ordens para que retornasse para Portugal portando as notícias contidas no relato de Pero Vaz de Caminha. Neste documento, havia informações gerais sobre a região explorada e algumas prospecções sobre o potencial econômico local. No entanto, somente três décadas mais tarde, os portugueses iniciaram as atividades regulares de colonização no Brasil.
Por Rainer Sousa

Fontes:
http://www.historiadobrasil.net/descobrimento/
http://www.dgabc.com.br/Noticia/129720/por-que-dizem-que-nao-foi-cabral-quem-descobriu-o-brasil-?referencia=navegacao-lateral-detalhe-noticia
http://www.brasilescola.com/historiab/descobrimento-brasil.htm

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Liberdade ainda que tardia

Poucas pessoas lembram de fato o motivo de algumas datas serem consideradas feriados. 
Principalmente se esses dias forem datas históricas. 
O dia de hoje, por exemplo, dedicado a Tiradentes, passou despercebido para quem aproveitou o descanso do trabalho ou escola. Puxar da memória o significado da data foi quase um suplício. Isso só para ligar o dia ao homenageado Tiradentes. 
Uma data histórica no calendário de fatos que marcaram a trajetória de luta em busca da liberdade, da autonomia e democracia do nosso país. 
Historicamente, a morte de Tiradentes representou um fato marcante no processo de uma nova ideologia política com ideais com temas voltados para o espírito de liberdade de expressão social e intelectual. 
A luta travada pelos Inconfidentes contra as ideologias impostas pelos senhores do poder daquela época em Minas Gerais custou um preço muito alto a muitas vidas inocentes que desejaram um país mais democrático e independente em relação as imposições monárquicas vigentes no país. 
Naquela época, as forças opressoras dos colonizadores privilegiavam pessoas de origem portuguesa em detrimento dos brasileiros natos, que eram obrigados a pagar altos impostos. Destes, o mais pesado obrigava o mineiro a entregar a quinta parte da extração de minério à Coroa portuguesa. O não pagamento do quinto dava origem à de "derrama", ou seja, cobrança à força de impostos extras. Esse regime gerava descontentamento geral e um clima de insurreição entre os colonos. 
Pergunto: Será que os mesmos impostos da época de Tiradentes não são cobrados hoje a todos os brasileiros para manter os padrões de 
vida dos sanguessugas chamados “políticos”? 

George Araújo 

domingo, 20 de abril de 2014

O verdadeiro sentido da Páscoa

Chocolates e bacalhau caros! O que era digno virou comércio. O que era pra reflexão se tornou apenas um feriado. A vida – morte – ressurreição de Jesus foi substituída por uma aberração da natureza: um coelho que bota ovos. O crédito que eleva a moral deste “pobre ser de orelhas” é o benefício que seus ovos produzem, por ser de chocolate – doce ao paladar! Não quero aqui atrapalhar você que já deve ter comprado chocolate para os amigos, ou, pra você mesmo. Não quero fazer pesar na consciência a valorização comercial das manias festeiras. O que vou contar abaixo é uma simples história para meditação do que é o verdadeiro sentido da Páscoa.

Jeremias nasceu com problemas físicos e mentais, parecia não ter condições de aprender nada. Ele se contorcia, emitia gemidos, mas às vezes falava claramente como se um raio de luz invadisse seu cérebro. Sua professora frequentemente perdia a paciência com ele.

Um dia chamou os pais e expôs a situação:

- Jeremias deveria frequentar uma escola especial. Não é justo que ele fique com crianças cinco anos mais novas. Isto não é bom para ele!

Os pais argumentaram:

- Não há nenhuma escola especial por aqui. Será terrível se dissermos que vamos tirá-lo da escola. Ele gosta muito daqui! A professora queria ter simpatia por Jeremias, mas como? Ele jamais aprenderia a ler e a escrever como as outras crianças. Por que ficar perdendo tempo? Havia mais dezoito crianças para ensinar.

Num dia, logo após a Páscoa, a professora querendo refletir sobre este fato que marcou a humanidade, contou aos alunos a história da Paixão e Morte de Jesus e, ao final, enfatizou que a Páscoa simbolizava “nova vida”. Distribuiu aos alunos um ovo de plástico e, como tarefa de casa, todos deveriam trazer dentro do ovo algo que representasse uma nova vida.

- Vocês entenderam?

- Sim! – responderam todos.

Na manhã seguinte, depositaram os ovos numa cesta e a professora começou a abrir. No primeiro, havia uma flor. Certamente a flor simbolizava o desabrochar de uma nova vida. No segundo, tinha uma borboleta. “A lagarta faz o casulo e, ao se transformar em uma borboleta, sai para uma nova vida”. Explicava ela enquanto abria os ovos. No terceiro, tinha uma pedra com musgos.

Zezé, o garotinho que a trouxe, explicou:

- Mesmo em meio às pedras, podemos encontrar vida.

O quarto ovinho estava vazio. “Deve ser de Jeremias. Ele não entendeu!”, pensou ela.

Para não constrangê-lo, disfarçou e pôs o ovinho na cesta. Jeremias vendo a cena se adiantou:

- Professora, a senhora não vai falar sobre o ovinho que eu trouxe?

- Agitada, a professora respondeu:

- Mas está vazio! – Jeremias a olhou e, suavemente, disse a todos:

- Sim, mas a sepultura de Jesus também ficou vazia!

Querido amigo (a), o lugar de morte está vazio. Jesus saiu daquela sepultura com o objetivo de continuar Seu ministério, de maneira alguma se esquecerá de Suas valiosas promessas, da Sua breve volta. Pronto Ele está a cumprir. Porém, existe algo dentro de nós que precisa estar vazio também. Nosso EU precisa morrer e ter o compromisso do sim em viver em Cristo. Nossos corações têm mantido tantos sentimentos que ainda reserva o nosso EU na sepultura da alma. Apenas uma decisão te separa da vida espiritual, como também da morte. Essa semana não é um feriado de comer chocolate, mas sim de avaliarmos como está nosso ovo. Estamos dispostos a fazer parcelas em compras, mas não estamos dispostos a receber a GRAÇA de DEUS simplesmente de graça! Essa semana, na verdade, é santa porque CRISTO deveria ser celebrado por nos oferecer graça e redenção.

Jeremias, com tantas deficiências e por se sentir diferente, entendeu o sentido da vida. Três semanas após a Páscoa ele teve sérias complicações renais e morreu. Em cima do caixão um ovo de plástico vazio simbolizava sua decisão de entender que CRISTO havia saído da sepultura e lhe proporcionará uma nova vida. Jeremias dorme o sono daqueles que também morreram sabendo que a sepultura de Cristo está vazia.

O que temos esperado pra entender sobre o verdadeiro sentido da Páscoa?

O verdadeiro sentido da Páscoa é este: lembrar que a sepultura de Cristo está vazia, porque ELE VIVE!

Roberto Passos

sábado, 19 de abril de 2014

Caminho do coração

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.
Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências.