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quinta-feira, 24 de abril de 2014

O Evangelho de Jesus Cristo

No Novo Testamento encontram os quatro evangelhos, que foram escolhidos para formar o Novo Testamento por serem os mais representativos para as comunidades cristãs espalhadas no Império Romano. Desde o início sempre se preferiu falar em “evangelho” no singular, mesmo quando ele queria expressar os livros (4 evangelhos). Era assim designado porque eles traziam o mesmo “alegre anúncio” proclamado por “Jesus Cristo o filho de Deus” e que era divulgado oralmente nas comunidades nascentes. Mais adiante é que foi usado o nome de cada evangelista para indicar os quatro livros: Evangelho segundo Mateus, Evangelho segundo Marcos, Evangelho segundo Lucas e Evangelho segundo João. A mensagem era indivisa, mas chamavam atenção para a forma particular de cada autor, os coloridos que cada um deu ao texto. Salientou-se o conteúdo valorizado por todos os evangelistas, a forma de apresentação o uso da língua etc.., então a partir deste momento começou-se falar em evangelho no plural.

Os evangelhos são quatro: Mateus, Marcos, Lucas e João. A particularidade dos evangelhos é que falam expressamente de Jesus, dos seus ensinamentos e atividades. Por outro lado a intenção deles não é escrever uma biografia, no sentido moderno da palavra. Cada um tem, com destinatários específicos, a meta de enfatizar certos aspectos da vida de Cristo, transmitindo sua mensagem.

O que os evangelistas destacam da vida de Jesus:

De modo sucinto podemos destacar:
Mateus enfatiza as profecias, pois querem transmitir aos judeus que Jesus é o Messias prometido.
Marcos, provavelmente o mais antigo, coloca a ênfase nas ações de Jesus e seu público pode ter sido os romanos.
Lucas, escrito para os não-judeus, os gentios, sublinha a misericórdia divina, demonstrada através da salvação trazida por Cristo especialmente para os excluídos.
João é muito mais teológico, tendo sido escrito para os convertidos. Foi o último evangelho (escrito por volta do ano 100 depois de Cristo) e não repete muitas coisas já conhecidas pelos cristãos graças aos outros evangelhos.

Em relação aos autores, Mateus e João conviveram com Cristo, pois eram apóstolos. Marcos era um discípulo de Paulo. Lucas era companheiro de Paulo e escreveu também o Atos dos Apóstolos.

Quantos as diferenças entre eles podemos ainda salientar a época em que foram escritos: Marcos foi o primeiro em 64 d.C; Mateus em 75/80 dC.; Lucas 80 dC; e João 95 d.C. O momento político da época de cada um torna o texto diferente entre um e outro.

Outro aspecto importante que caracteriza as diferenças entre eles são o tipo de comunidades e local no Império Romano.

O Evangelho de Marcos foi escrito em Roma para os gentios em particular os pagãos do mundo Romano

O Evangelho de Mateus foi escrito em Jerusalém para cristãos vindos do Judaísmo.

O Evangelho de Lucas foi escrito em Antioquia para cristãos de cultura helênica das comunidades paulinas

O Evangelho de João foi escrito em Éfeso para cristão vindo do mundo grego romano.

Em conclusão:

A partir da apresentação dos evangelhos Jesus não é somente o anúncio, mas ele é o primeiro que divulga e apresenta o Evangelho. Jesus se auto apresenta como “o evangelho de Deus”, em outras palavras a “boa nova” que Deus apresenta ao mundo através dele seu filho. A Lei e os Profetas do Antigo Testamento chegaram até o anúncio de João Batista. A partir do Batismo de Jesus por João é anunciado a Boa Nova do Reino de Céus, e todos se esforçam a ele pertencer mesmo com violência. (Lc 16,16).

E porque outros "evangelhos" que apareceram não entraram na Bíblia? Porque a Igreja depois de uma profunda análise dos textos, concluiu que não foram "inspirados" por Deus e portanto ficaram de fora. Eis a cronologia dos fatos:

70 - Perseguição do Império Romano contra os cristãos.
144 - Marcião Propõe um cânone com apenas o Evangelho de Lucas e dez cartas de Paulo.
175 - Taciano propõe o Diassênteron, uma versão condensada dos Evangelhos.
325 - O Concílio de Nicéia faz uma primeira separação de Evangelhos Canônicos e Apócrifos.
363 - O Novo Testamento é oficialmente reconhecido como canônico, com exceção do Apocalipse.
397 - O Concílio de Cartago decide a reincorporarão do Apocalipse
1947- Achado o Rolo do Mar Morto
- Na perseguição dos Romanos contra os cristãos a Bíblia foi escondida nas cavernas, logo após Roma ter liberado o Cristianismo, só foi achada parte dos livros que foram escondido.
- Em 144 já se falava em declarar alguns livros com o termo de especiais porque eram inspirado por Deus (Canônicos).
- Mas só no ano de 325 é feita a primeira separação dos livros que são inspirados por Deus e de inspiração humana, pois acreditavam que o povo não conseguiria distinguir.
- Após alguns anos é feita uma nova seleção incluindo o novo testamento, com exceção do Apocalipse.
- Alguns anos depois dão o braço a torcer, e recolocam o livro do Apocalipse na Bíblia, (que tinham declarado como não inspirado).
- Em 363 foi Oficializado a Bíblia com os livros que nela tem existente 
- 1455 a Bíblia foi o primeiro livro a ser imprenso
- E em 1947, foi achado os outros livros que no ano de 70d.c. foi escondido por causa da perseguição dos Romano contra os cristãos.
- Portanto alguns Apócrifos são originais da Bíblia.

Outro motivo:

Os livros que foram denominados não inspirado por Deus, não foram retirados por serem falsos ou heréticos, proibidos... e sim por que acreditavam que o povo não conseguiria distinguir, eles são um livro de historia ou geografia, não serve para edificação espiritual em Jesus e mais para conhecimento. Muitos deles são diário de cotidiano da Época.

Fontes:

http://www.abiblia.org/ver.php?id=6807#.U1KjbfldU-4
http://misteriosnaweb.blogspot.com.br/2008/03/porque-os-evangelhos-apcrifos-no-fazem.html

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